Diário do Alentejo

Covid-19: Alentejo alcançou “resultados meritórios”

07 de maio 2020 - 08:15

No final de uma reunião sobre o ponto de situação da pandemia da covid-19 no Alentejo, realizada em Beja, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, elogiou entidades e instituições, considerando que "contribuíram decisivamente para os resultados meritórios" da região. "O Alentejo tem menos de 1% das pessoas infetadas a nível nacional e tem uma vítima mortal a lamentar, mas este esforço não terminou", avisou o titular da pasta da Administração Interna.

 

No Alentejo, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), há 220 casos de infeção confirmados e registo de um morto associado à covid-19. Os primeiros casos positivos de doença no País foram registados no passado dia 2 de março. Segundo Eduardo Cabrita, os portugueses "responderam de forma exemplar à exigências do estado de emergência” decretado durante 45 dias, e que terminou no passado fim de semana.

 

“Agora que estamos a entrar numa fase gradual de desconfinamento, é essencial acompanhar o trabalho que foi feito na Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, na articulação entre todas as entidades regionais nas áreas da proteção civil, saúde e segurança social. Este esforço das autarquias é essencial para a saúde e segurança de todos”, sublinhou.

 

De acordo com o MAI, o “desafio” colocado às autarquias é, agora, “mais exigente” uma vez que o País entrou numa fase de combate à pandemia “em que temos de reaprender a viver em comunidade”.

 

Questionado pelos jornalistas se haverá necessidade de voltar a proibir as deslocações para fora dos concelhos de residência de forma a evitar a presença de peregrinos em Fátima no próximo dia 13 de maio, Eduardo Cabrita respondeu: "Julgo que não. Este ano esse tipo de deslocações não se estão a realizar".

 

Apesar dos apelos para que os peregrinos não se desloquem ao recinto a 12 e 13 de maio e de vigorar o dever cívico de recolhimento domiciliário, devido à pandemia de covid-19, o responsável considerou que "seria de bom senso fazer o mesmo que foi feito no fim de semana da Páscoa e do 1 de Maio".

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