Diário do Alentejo

Covid-19: Centro de rastreio móvel no litoral alentejano

01 de abril 2020 - 18:35

Um centro de rastreio móvel à covid-19 entrou hoje em funcionamento no concelho de Sines, indicou o presidente do município, Nuno Mascarenhas, segundo o qual “até às 10:00  seis pessoas tinham efetuado o teste e a vantagem é que podem ir de carro e fazem o teste” sem sair das suas viaturas.

 

“Todo o processo demora entre cinco a sete minutos, entre o início do teste e o seu acondicionamento, o que é muito interessante para a comunidade, tendo em conta que a iniciativa requer alguma rapidez no sentido de se fazer o maior número de testes possível”, sublinhou.

 

A criação do centro de rastreio móvel “Drive Thru” covid-19, que resulta de uma parceria entre a Clínica de Diagnósticos de Sines e a Caixa de Crédito Agrícola da Costa Azul, com o apoio da câmara e da junta de freguesia locais, “permite fazer testes fora do meio hospitalar, sem contacto com outras pessoas, reduzindo o risco de infeção em cada colheita”.

 

“Trata-se de uma iniciativa privada com a colaboração do município, que vai dar resposta não só aos habitantes do concelho de Sines, como da zona do litoral alentejano. É um sistema importante porque é uma forma de acelerar todos os procedimentos de forma a evitar que surjam mais casos de contágio em Sines”, explicou o autarca.

 

O centro, localizado no pavilhão da Junta de Freguesia de Sines, junto ao quartel dos bombeiros, “funciona por marcação, através de um telefonema ou email para a clínica de diagnósticos, que, por sua vez, contacta os utentes” referenciados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou com prescrição médica.

 

Considerando ser uma resposta “mais célere” à despistagem de casos de covid-19, o autarca referiu que há “uma limitação ao número de testes” que podem ser realizados diariamente no centro de rastreio móvel “devido a constrangimentosn ao acesso de testes no mercado”.

 

“Apesar de as pessoas fazerem as suas marcações há uma limitação de cerca de 30 testes por dia, que, numa segunda fase, vai passar a 50 testes diários, dependendo da procura. Há constrangimentos devido ao número de testes disponíveis no mercado, uma vez que há limitações e a procura tem sido imensa”, salientou. Os resultados das análises são depois enviados às autoridades de saúde pública.

Comentários