Diário do Alentejo

ACOS lança o hino da Ovibeja

04 de maio 2024 - 12:00
Foto| Ricardo Zambujo

Para assinalar os 40 anos da “maior feira do Sul” a Associação de Agricultores do Sul – ACOS convidou o músico Eduardo Espinho para “celebrar” a Ovibeja e tudo o que ela representa para os locais e visitantes através de um hino que “passa um bocadinho por tentar ir buscar as premissas que levaram à sua criação, as condições em que estas foram feitas”, assim como “por todo o imaginário que a Ovibeja representa para cada um de nós, desde a parte da festa à parte dos passeios”.

“Este hino representa não só a celebração dos 40 anos da Ovibeja, mas também o pé no passado e no futuro para que seja algo que nos congregue e que uniformize este amor que nós temos pela feira”, revela ao “Diário do Alentejo” Eduardo Espinho, produtor e coautor do hino.Com a estreia a acontecer na passada terça-feira, dia 30 de abril, aquando do primeiro dia do certame, o seu processo criativo e de produção foi “intensivo”, mas “relativamente simples”.

“Depois do convite, sendo que a Luísa [de Castro e Brito] tem bastante background de como é que a feira começou há 40 anos, começámos a escrever. Fizemos a letra, compus o tema e depois convidei alguns artistas da cidade, uns mais antigos, outros mais recentes, nomeadamente, o Fernando Pardal, o Zeca Serrano, o Jorge Benvinda, a Clara Palma, o Luís Espinho, os Bandidos do Cante, o Jorge Cruz e o João Romão”, afirma.

Seguindo a mesma ótica, a edição deste ano apresenta ainda um novo palco, o “Filhos da Terra”, com curadoria de Eduardo Espinho, que, à semelhança do hino, pretende unir “aquilo que é o passado, o presente e o futuro”, através de “artistas já estabelecidos e artistas mais novos”.

Hoje, sexta-feira, entre as 18:00 e as 21:00 horas, será a vez de Bandidos do Cante encherem o pavilhão do Cante. Por sua vez, amanhã, sábado, dia 4, no mesmo horário, assinalar-se-á “um momento único na Ovibeja” com a celebração do 10.º aniversário do cante alentejano a Património Cultural e Imaterial da Humanidade pela Unesco, “com a atuação em uníssono de milhares de cantadores”, a convite de Eduardo Espinho.

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