Diário do Alentejo

Legislativas: Chega quer recuperar a “voz” do Alentejo

11 de janeiro 2022 - 09:25

O líder do Partido Chega, André Ventura, admite querer “recuperar” a “voz” que o Alentejo “tem perdido” no parlamento e manifesta-se esperançado em que o seu partido mantenha a “tradição de bons resultados” na região.

 

“Temos muita esperança nos resultados no Alentejo”, nas eleições legislativas marcadas para dia 30, porque a região “precisa de um Chega forte no parlamento”, afirma André Ventura, durante uma arruada em Évora.

 

Segundo o deputado único do Chega, o Alentejo “tem perdido a sua voz” e o seu partido “tem sido provavelmente a sua única voz” da região na Assembleia da República, “só com um deputado”. Afirmando que “com mais deputados daremos muito mais essa voz ao Alentejo”, porque “o Chega quer recuperá-la”, promete.

 

Lembrando os resultados que obteve nas últimas eleições presidenciais e também os resultados do partido nas mais recentes autárquicas, de setembro passado, em que o Chega “obteve resultados muito elevados”, André Ventura frisa querer manter essa tendência.

 

Nestas legislativas, “o que esperamos é a tradição que o Alentejo nos tem dado, que é uma tradição de bons resultados”, que permita “quebrar o domínio do PS e do PCP e eleger deputados em Évora, mas também nos distritos de Beja e Portalegre, garante.

 

Em termos nacionais, questionado sobre as reuniões mantidas pela ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, com os partidos políticos sobre as eleições de dia 30 e os constrangimentos que implicam em matéria de pandemia, Ventura repete o que já tinha dito. O líder do Chega defende um consenso para que haja as condições ideais para que se possa exercer o direito ao voto sem grandes constrangimentos “e que isto não se torne numa arma de batalha política”.

 

“Os portugueses querem poder votar, votar em segurança e ter a certeza de que os órgãos de soberania, o parlamento e o Governo, tudo fizeram para garantir essa segurança”, refere.

 

Para o Chega, uma vez que não é possível alterar a lei eleitoral, deveria ser criado um circuito próprio para as pessoas em isolamento ou em confinamento, em cada escola e em cada secção de voto.

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